Olá!
Eu estava assistindo dias atrás o programa do Pe. Fábio de Melo na TV Canção Nova e ele conversava
sobre liderança religiosa, onde a preocupação central era quando os líderes religiosos deixam a vida em Cristo e só vivem a vida institucional. Eis um pequeno resumo junto com algumas reflexões minhas:
- A liderança deve viabilizar a vida cristã e não criar obstáculos. Quantas vezes nós religiosos, coordenadores, músicos e catequistas criamos obstáculos aos nossos servos-colaboradores? Quantas vezes deixamos de viver o cristianismo e acabamos por afastar as pessoas de dentro da Igreja?
- Religião sem Deus é possível quando eu apenas sigo regras, processos e regras institucionais. E deixo de lado a oração, a vida comunitária, o amor e a compreensão.
- É preciso viver os sacramentos. É necessário que sejamos sempre vigilantes e que queiramos definitivamente ser Jesus neste mundo. É o grande desafios de nós líderes. Meu talento bem usado e administrado pode facilitar o encontro de Deus com as pessoas que estão à nossa volta. E quando não permito esse encontro acabo criando desilusões nos nossos semelhantes e os afastamos da vida cristã. Por isso, é muito comum ouvir de amigos e colegas frases assim: "Não vou mais lá, pois o padre foi muito arrogante comigo". "Aquele coordenador faz papel de santinho, mas no fundo só quer aparecer e dar ordens". "Aquela equipe de música parece que está tocando num baile, não numa missa". "Deixei de ser católico porque os religiosos dizem lindas palavras, mas na prática não tratam como bichos".
- A Igreja é instrumento do anúncio da Palavra e precisamos cuidar muito bem dela. Mas corremos o risco de realizar muitas coisas somente para cumprir os "estatutos e regras" institucionais e deixamos de apresentar Jesus às pessoas.
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