terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vida Institucional Religiosa X Vida em Cristo

Olá!

Eu estava assistindo dias atrás o programa do Pe. Fábio de Melo na TV Canção Nova e ele conversava
sobre liderança religiosa, onde a preocupação central era quando os líderes religiosos deixam a vida em Cristo e só vivem a vida institucional. Eis um pequeno resumo junto com algumas reflexões minhas:

- A liderança deve viabilizar a vida cristã e não criar obstáculos. Quantas vezes nós religiosos, coordenadores, músicos e catequistas criamos obstáculos aos nossos servos-colaboradores? Quantas vezes deixamos de viver o cristianismo e acabamos por afastar as pessoas de dentro da Igreja?

- Religião sem Deus é possível quando eu apenas sigo regras, processos e regras institucionais. E deixo de lado a oração, a vida comunitária, o amor e a compreensão.

- É preciso viver os sacramentos. É necessário que sejamos sempre vigilantes e que queiramos definitivamente ser Jesus neste mundo. É o grande desafios de nós líderes. Meu talento bem usado e administrado pode facilitar o encontro de Deus com as pessoas que estão à nossa volta. E quando não permito esse encontro acabo criando desilusões nos nossos semelhantes e os afastamos da vida cristã. Por isso, é muito comum ouvir de amigos e colegas frases assim: "Não vou mais lá, pois o padre foi muito arrogante comigo". "Aquele coordenador faz papel de santinho, mas no fundo só quer aparecer e dar ordens". "Aquela equipe de música parece que está tocando num baile, não numa missa". "Deixei de ser católico porque os religiosos dizem lindas palavras, mas na prática não tratam como bichos".

- A Igreja é instrumento do anúncio da Palavra e precisamos cuidar muito bem dela. Mas corremos o risco de realizar muitas coisas somente para cumprir os "estatutos e regras" institucionais e deixamos de apresentar Jesus às pessoas.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Desvio do Caminho

Hoje eu percebi que as coisas não estão sendo conduzidas para o caminho certo. Eu percebi que meu coração ficou frio e toda aquela vontade de transformar o mundo se foi ou ficou em segundo plano.

É estranho como parei de sorrir para pessoas que são importantes na minha vida. Ontem eu sorria, queria estar junto à todo momento e depois me deparo comigo mesmo na indiferença.

E agora que parei e percebi o meu desvio do caminho, fico pensando o que foi que me levou a ter essas atitudes? E de tanto pensar percebo que não sei responder. Apenas sei que deixei de orar, sorrir e amar. Eu poderia perdeu tudo, menos a capacidade de amar.

Agora o que me resta é parar um pouco, refletir e descançar. Encontrar o caminho certo da oração e do amor de Deus. Ainda não sei como, mas sinto necessidade em me confessar. Sinto a necessidade de estar junto e de um sentido pleno.

Não está mais acontecendo, mas sei que voltará a acontecer. Eu sinto isso dentro de mim, mas preciso voltar a cultivar a fé para que o meu coração volte a bater bem mais forte.